O perigo em micropartículas

O perigo em micropartículas

Contaminação por micropartículas de plástico, o que sabemos?

Há tempos existe a discussão do plástico x meio ambiente, e nos últimos anos a questão tem sido bem mais presente em rodas de discussão sobre os efeitos da não decomposição.

Pela primeira vez, um estudo comprovou que sacolas de plástico ao se decompor no mar, liberam 76 vezes mais gases metano e etileno. E que, mesmo no escuro, o processo não é interrompido, e quando estão em micropartículas o efeito é devastador.

São considerados microplásticos, resíduos degradados de plástico que medem menos de 5 milímetros.

Engana-se quem acha que o problema está só nos oceanos e na vida marinha, estudos estão sendo feitos para provar que a saúde humana, também, está sendo afetada pelas micropartículas de plástico. A ONG Orb Media apresentou um estudo que, apenas, 2,5% de toda água tratada na região de São Paulo, pela SABESP, são submetidos à nanofiltração, ou seja, o resto vai para a sua casa com micropartículas de plásticos. Também nesse estudo, a Orb Media fez uma análise em garrafas de água mineral em 9 países, onde foi detectado que 93% das garrafas e água estão contaminadas por microplásticos.

Em uma pesquisa publicada no início de outubro de 2018, na revista Environmental Science and Technology, pesquisadores sul-coreanos afirmam que mais de 90% dos temperos vendidos em todo o mundo estão contaminados por micropartículas de plástico, a área que apresentou maior potencial de contaminação é a Ásia, e que os sais minerais contém maior nível de contaminação desses resíduos.

Algumas medidas vêm sendo tomadas, como por exemplo, a proibição de canudinhos de plásticos em bares e restaurantes; alguns países da Europa estão adotando a medida plástico zero em suas seções de hortifrutis, são passos de tartaruga quando o estrago já está feito.

Os ambientalistas têm como maior desafio, atualmente, o combate a poluição por plástico. Estudos estimam que, até o ano de 2050, os oceanos terão mais plásticos do que peixes. Em janeiro de 2019, alguma das maiores empresas responsáveis pela fabricação e uso dos plásticos, firmaram um acordo de arrecadar mais de US$1,5 bilhões para o combater a poluição gerada.

CARNAVAL X CONTAMINAÇÃO

O perigo em micropartículas

Como sabemos, o glitter tão amado nessa época, se enquadra em micropartículas de plástico, e com isso, vale ressaltar algumas dicas para não colaborar com essa contaminação.

  • Evitar retirar a maquiagem com água, pois por serem menores de 5 mm, bem provável não serem filtrados. Para retirar a maquiagem com glitter, opte por um algodão embebido em óleo
  • Procure usar glitter biodegradável. Já existem marcas no mercado ou faça o seu!
  • Faça seu próprio confete com folhas e flores caídas

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